“A
vida é tudo, menos um esporte e um passatempo”, a frase que serve para muitas
situações cotidianas está no Alcorão, o livro sagrado do Islã. Sendo assim, quando falamos em
bem-estar, não precisa ser um ávido esportista para sofrer com dores nos pés,
coluna e joelhos. Em meio à correria da vida moderna, o espaço para praticar
esportes é cada vez mais escasso, com isso, pequenas brechas na agenda são
preenchidas com um futebol com os amigos ou qualquer outra atividade que
coloque o corpo em movimento. Nesse cenário, sem o preparo adequado, o risco de
contusões aumenta. E já que nosso corpo não pode ser considerado um passatempo,
porque não avaliação biomecânica para detectar problemas que podem ser maiores
no futuro?
Fisioterapeuta
do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, Daniel
Ribeiro, ressalta que o procedimento é muito importante para prevenir
contusões.
“O
exame nos fornece parâmetros sobre a distribuição da pressão plantar que,
juntamente com a avaliação clínica, no ajuda a definir a correção a ser
realizada. Problemas nas articulações dos pés, joelhos, quadril e coluna lombar
são mais evidentes neste tipo de exame. O ideal seria que todos fizessem, pois
assim o trabalho preventivo seria muito mais eficaz,” sacramenta.
Como funciona?
De
acordo com Daniel, o exame pode ser realizado de duas formas, com o paciente
sob uma plataforma de força em postura ereta ou com a pessoa andando na
plataforma, o que é chamado de dinâmica.
O
fisioterapeuta salienta que a maioria dos pacientes que procura o serviço está
se planejando para praticar algum tipo de esporte. “Normalmente, nos procuram
os pacientes que irão iniciar uma atividade física de impacto como a corrida,
por exemplo, para que se houverem assimetrias na distribuição de carga nos pés
ou mau alinhamento dos membros inferiores, possamos desenvolver as palmilhas
para evitar problemas futuros”.
É
bem comum encontrar crianças, que fizeram algum tipo de tratamento para
melhorar a postura dos pés. Classificado pelo próprio Daniel como uma espécie
de ‘alinhamento e balanceamento’, o procedimento não é apenas coisa de criança
e pode ser muito útil aos adultos.
“Ao
proporcionar aos pés, que funcionam como a base do nosso corpo e que nos levam
onde queremos, melhor apoio, conforto, melhora da simetria e diminuição de
pontos de hiperpressão, conseguimos evitar desgastes articulares e inflamações,
prevenir lesões, melhorar o alinhamento postural e melhorar a qualidade de vida
das pessoas. Afinal, cuidando bem dos pés vamos mais longe e seguimos melhor
nosso caminho,” encerra.
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